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Sem provas, Trump culpa controladores de tráfego aéreo
Em uma coletiva de imprensa na Casa Branca nesta quinta-feira (30/1), o presidente americano Donald Trump disse que uma investigação está em andamento, em estágio inicial.
Ele afirmou ter "opiniões fortes" sobre o acidente e o que pode tê-lo causado.
Trump culpou seus antecessores no governo Joe Biden, particularmente o ex-secretário de Transportes Pete Buttigieg, por supostamente contratar pessoas com deficiências e problemas psicológicos para cargos de controlador de tráfego aéreo — embora ele não tenha dado detalhes e até agora não exista nenhuma evidência de que esse foi o caso.
Ele confirmou que cidadãos russos estavam a bordo do voo, bem como pessoas de outras nacionalidades — embora não tenha especificado os outros países.
A aeronave da American Airlines envolvida no acidente estava "fazendo tudo certo", Trump acrescentou.
Ele sugeriu que o helicóptero, por outro lado, tinha um "problema de piloto" e especulou que ele fez uma curva que "não estava correta".
O presidente também afirmou desejar encontrar as famílias das vítimas.
Atletas da patinação estavam no voo
Uma fonte afirmou à agência Reuters que cerca de 15 pessoas no avião tinham envolvimento com a patinação artística — entre atletas, seus familiares e treinadores.
Um clube de Boston, o Figure Skating Club of Boston, identificou seis pessoas que estariam entre as vítimas: os adolescentes Spencer Lane e Jinna Han, suas mães Christine Lane e Jin Han, e seus treinadores russos Yevgenia Shishkova e Vadim Naumov — os quais já foram campeões mundiais de patinação.
Inna Volyanskaya, ex-patinadora da antiga União Soviética, também estava no voo, de acordo com a agência de notícias russa Tass.
Autoridades russas confirmaram que alguns de seus cidadãos estavam a bordo.
A US Figure Skating, o órgão que representa a patinação artística nos EUA, lamentou o acidente.
"Esses atletas, treinadores e familiares voltavam para casa após o National Development Camp realizado em conjunto com o campeonato da U.S. Figure Skating em Wichita, Kansas", diz a declaração da entidade.
"Estamos devastados por esta tragédia indizível e guardamos as famílias das vítimas em nossos corações. Continuaremos monitorando a situação e divulgaremos mais informações assim que estiverem disponíveis."
O campeonato em Wichita ocorreu entre 20 e 26 de janeiro.
O que as testemunhas oculares disseram?
Ari Schulman disse à NBC Washington que viu o avião cair enquanto dirigia na George Washington Parkway, rodovia próxima do aeroporto.
Ele disse que a aproximação do avião parecia normal, até que viu a aeronave se inclinando fortemente para a direita, com faíscas na sua parte inferior.
Naquele momento, ele disse que sabia que algo estava "muito, muito errado".
As faíscas, segundo Schulman, iam do nariz do avião até a cauda.
Jimmy Mazeo disse que viu o acidente enquanto jantava com sua namorada em um parque perto do aeroporto.
Ele se lembra de ter visto um "clarão branco" no céu e que os aviões voando para o aeroporto Ronald Reagan pareciam estar seguindo "padrões irregulares".
Mazeo disse que só percebeu a gravidade da situação quando viu os serviços de emergência começarem a chegar ao local.
O que as autoridades estão dizendo?
Em sua primeira declaração sobre o ocorrido, o presidente Donald Trump disse por meio de nota que foi informado sobre o "terrível acidente" e que estava monitorando a situação de perto.
"Que Deus abençoe suas almas", disse ele. "Obrigado pelo trabalho incrível que está sendo feito por nossos primeiros socorristas."
O vice-presidente JD Vance pediu orações para aqueles que estavam no acidente.
O secretário de Defesa Pete Hegseth e o secretário de Transportes Sean Duffy, cujas nomeações foram confirmadas recentemente, também disseram que estavam monitorando a situação.
A embaixada da Rússia nos EUA, por sua vez, enviou suas condolências às famílias das vítimas do acidente.
O CEO (diretor-executivo) da American Airlines, Robert Isom, expressou "profunda tristeza" em um vídeo que foi postado no site da companhia aérea.
Histórico de acidentes aéreos
O último grande acidente aéreo comercial ocorreu nos EUA em fevereiro de 2009, quando um voo da Continental Airlines que partiu de Newark, em Nova Jersey, operado pela Colgan Air, colidiu com uma casa ao se aproximar do aeroporto em Buffalo, em Nova York.
O avião era um Bombardier Q400, e 49 pessoas morreram.
O acidente mais recente da American Airlines foi em novembro de 2001, perto do Aeroporto Internacional John F. Kennedy.
O voo nº 587 da American Airlines, um Airbus A300, caiu logo após a decolagem, e vitimou 265 pessoas.
O voo tinha como destino Santo Domingo, na República Dominicana, e caiuno bairro do Queens, em Nova York.
Em 2009, um Airbus A320 da US Airways fez um pouso forçado minutos após decolar do aeroporto LaGuardia, em Nova York, depois que ambos os motores foram afetados por um bando de pássaros.
O piloto decidiu planar com o avião até o local de pouso no Rio Hudson, e todos os 155 passageiros e tripulantes foram resgatados sem fatalidades.
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